Combate à violência infantil

Texto da professora Joseli Rodrigues de Paula.

O trabalho realizado com a turma de 5º ano foi feito sob três eixos:

- A exploração do trabalho infantil;

- A exploração sexual das crianças e adolescentes;

- As violências envolvendo gênero – feminino.

As metodologias entrelaçaram uso das mídias, com vídeo – aulas explicativas e mais rodas de conversas, debates reflexivos, atividades escritas de interpretação e trabalho em grupo em sala de aula.

Na primeira abordagem os alunos assistiram ao curta “Vida Maria”, que retrata as condições de vida das mulheres nordestinas, que são obrigadas a trabalhar na infância e submetem suas vidas a outras violências, incluindo a vulnerabilidade a exploração sexual.

FALA DE ALUNO: “Ela ficou ali trabalhando, nem pode estudar e já casa e engravida, é um abuso sexual, porque a situação da vida dela fez assim.”

O aluno quis relatar que pelo fato da “Maria” representada no filme ter uma vida imposta a ela, além de ser explorada para o trabalho, também sexualmente, uma vez que não era o que queria – engravidar e casar – não tinha maturidade para isso. * Nesse ponto abordamos as questões das adolescentes que envolvem-se sexualmente acreditando estarem corretas, mas que na realidade são tão vítimas, pois não tem discernimento. A discussão em sala foi muito proveitosa, os alunos citaram os termos pejorativos dados a essas meninas que sofrem violência sexual e nem sabem.

Noutro momento foi assistido a série “Que abuso foi esse”, que aborda todas as situações de exposição à violência sexual da criança e adolescente. O que possibilitou esclarecimentos à turma do risco e exposição à violência sexual na vida cotidiana. Além disso, a série trouxe o destaque para os órgãos de proteção.

FALA DE ALUNO: “ Temos que tomar cuidado com os estranhos, no face também e denunciar na escola”.

Foi também entregue para os alunos uma cartilha distinguindo os tipos de violência sexuais e infantis. Os temas foram discutidos em sala de aula e as crianças levaram um questionário para casa para ser preenchido junto com os pais. Foi muito válida a atividade porque os pais se envolveram e mandaram dúvidas e sugestões.

RELATO DE ALUNO: Quando questionados sobre toda a situação trabalhada e a sensação que o filme provocou neles uma das respostas que chamou atenção foi: “Sinto felicidade por não sermos nós que estamos em situação de violência”.

TEXTO: Professora Joseli Rodrigues de Paula

ENTREVISTADORA: Gabrielly Souza

CINEGRAFISTA: Matheus Cardoso Rocha

FOTO DA ENTREVISTA: Eder Mauricio Schnaider

FOTOS DAS ATIVIDADES EM SALA DE AULA:
- Diogo da Silva Carvalho

- Eder Mauricio Schnaider

- Gabrielly Souza

- Kauan Henrique Borba Matsumoto

- Pamela Lorrayne Carvalho Ribeiro























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